Transporte Aeromédico ou Resgate Aéreo
Um dos grandes dilemas de salvar vidas utilizando aeronaves, desde os tempos de guerra é a clara definição do que é Resgate Aéreo e Transporte Aeromédico. A fim de oferecer maior clareza sobre o assunto, convidamos para retirar algumas dúvidas o Dr. Pedro Augusto Gontijo Ramos, Médico com Curso de Especialização em Aeromédico, e um dos profissionais mais requisitados para realizar voos aeromédicos.
De antemão, o Dr. Pedro esclarece: “Resgate Aéreo, geralmente ocorre com o deslocamento da aeronave para o local onde houve o incidente ou acidente. No entanto, o resgate aéreo prioriza o primeiro atendimento ao paciente.” O SAMU, Corpo de Bombeiro e outros órgãos de segurança pública são os responsáveis pelos resgate aéreo. Algumas empresas particulares e rodovias privatizadas possuem veículos e aeronaves próprios para o resgate aéreo.
Transporte Aeromédico – O que é?
O Dr. Pedro explica que o Transporte Aeromédico com UTI Aérea, ocorre quando o paciente já está em um hospital ou centro de atendimento, geralmente estabilizado e necessita de ser levado para um outro hospital com mais recursos, ou voltar para região familiar.
Segundo o Dr. Pedro, vários voos acabam se transformando em uma rotina operacional de resgate aéreo. O principal motivo para isso, com toda a certeza, é a demora na decisão da execução da transferência.
A Sete Táxi Aéreo é uma empresa especializada no transporte aeromédico. A equipe médica da Sete Táxi Aéreo possui um conjunto de conhecimento que possibilita a intervenção médica no voo. Antes de tudo, isso ocorre caso o cliente venha a ter o quadro médico alterado.
O Dr. Pedro explica que o voo aeromédico devem ter os seguintes preceitos:
1) Existe uma vaga disponível em um hospital com melhor recurso;
2) O paciente encontra em condição clínica para realização;
3) A empresa contratada realize o voo com a máxima urgência, garantindo a melhora do paciente no hospital de destino. Em outras palavras, nem sempre é possível aguardar a melhora significativa do paciente sem colocá-lo em risco mantendo o em um ambiente clínico com menos recursos.